Delírio davos é um espetáculo teatral imersivo inspirado em A montanha mágica, de Thomas Mann. Romance que, em 2024, completará 100 anos de sua publicação. A obra possibilita traçar paralelos com a realidade mundial recente: pandemia, desigualdades extremas, tempo suspenso, impressão do fim de uma era, iminência de conflitos.
O espetáculo combina circo, dança e interpretação teatral com intervenções sensoriais (sonoras, visuais, olfativas, gustativas, táteis). A linguagem cênica imersiva é o grande diferencial do espetáculo, que acontece em espaços alternativos, com diversas salas pelas quais o público circula. Nas salas e serão criadas instalações, com adereços cênicos que podem ser explorados pelo público.
A proposta de montagem imersiva e interativa é inovadora e propõe aos espectadores desvendar uma série de enigmas sobre a vida das personagens, suas histórias e segredos, a partir da exploração dos objetos cênicos dispostos nas salas, gerando engajamento com o espetáculo e a imersão na história contada.
43 apresentações em 3 cidades brasileiras; sendo 24 em Curitiba/PR; 07 em Paraty/RJ, 12 em Joinville/SC.
Em Captação
O Projeto Delírio Davos tem grande potencial para conectar o público à marca do patrocinador ao propor um espetáculo inovador, baseado num grande clássico da literatura mundial. Além disso, a linguagem cênica e dramatúrgica incentiva a interação ativa dos espectadores por meio da dramaturgia do espetáculo que funciona como um jogo, propondo aos espectadores encontrar mais informações sobre as personagens e suas relações pessoais através de pistas e informações presentes nas salas, com instalações interativas e sensoriais.
Os elementos sensoriais também ampliam as possibilidades de participação e fruição de pessoas com deficiência visual e auditiva.
O público PCD contará com transporte e ingressos gratuitos para acompanhar o espetáculo, além das medidas de acessibilidade normalmente previstas (Libras e audiodescrição) contaremos com monitores treinados para realizar o acompanhamento de pessoas cegas, bem como divulgação direcionada e acessível. Diversamente da grande maioria dos espetáculos, Delírio Davos é um espetáculo sensorial que valoriza diversos sentidos, possibilitando maior fruição das pessoas com deficiência.
O público é recebido pelo porteiro do sanatório. A imagem inicial será de uma escadaria em que os artistas surgem executando coreografias e movimentos de repetição e quedas, representando a instabilidade da vida. Nesse momento também será apresentada parte da história que se desdobrará nas cenas seguintes.
Agora o público será convidado a subir as escadas para adentrar no espaço cênico, um corredor frio onde um curioso personagem vai fazer indagações e levantar questões sobre a saúde dos espectadores.
Sala com Instalações de radiografias do corpo humano iluminadas, sobre uma mesa prontuários médicos das personagens. Ao lado das poltronas fitas cassetes com gravações de conversas entre o médico e os
pacientes. Elementos que podem ser explorados pelo público para descobrir mais sobre o protagonista e demais personagens do sanatório.
Personagens e público dividem as mesas, cenas distintas acontecem nelas, E aqui se desdobrará a cena de amor, morte e conhecimento entre o protagonista e sua amada e demais pacientes do sanatório.
Nesse quarto, paixao e loucura ardente interrompem o tempo continuo, dando aparente sentido a existencia dos corpos doentes.
Nessa sala,o cenário está suspenso. Nesse espaço, os pacientes do sanatório repousam muitas vezes ao dia. Os espectadores são convidados a se deitar em mantas, espreguiçadeiras e macas para assistir aos bailarinos e acrobatas realizarem movimentos que variam do frenético a movimentos muito lentos, representando a ambiguidade entre o delírio e a razão.
Aqui mais nada se pode fazer, apenas observar ao longe, sentir a dor ou acostumar-se com ela. A luz esbranquiçada, o cheiro e o som da morte ocupam a cena.
Na sala final em que a perda da razão se dá por completo no campo da realidade, a guerra e a destruição ocupam o espaço , o tempo interrompido por corpos e mentes destroçadas. Nesse espaço,acontece a coreografia da dança macabra da morte, que arrasa sem dó nem piedade. Cartas de amor e resquícios de vidas ocupam o chão da sala, os atores procuram uma carta que traga palavras de esperança, talvez resquícios da humanidade perdida.
A Imã Circo e Produção trabalha na criação de projetos originais na área das artes cênicas, produz e difunde arte e cultura, desenvolvendo atividades de pesquisa de linguagens artísticas inovadoras, com estética hibrida na criação cênica. Comprometida em desenvolver produtos culturais de qualidade artística, conectando seus patrocinadores ao seus públicos-alvo.
ASPART – Associação dos Profissionais da Área Artística do Paraná representa juridicamente a Imã Circo e Produção, uma parceria iniciada em 2003, com a direção de Michelle Porto. A associação tem como objetivos unir profissionais e técnicos de diversas áreas artísticas. Ao longo de seus vinte anos de existência, apoiou inúmeros profissionais da arte